Aline Frazão acompañada do Sergio Tannus
Aline Frazão nasceu e cresceu em Luanda (Angola) e vive actualmente em Santiago de Compostela, na Galiza. Pisou o palco pela primeira vez com 9 anos e desde essa altura teve a oportunidade de cantar vários estilos de música como fado, MPB, Jazz e música tradicional de Angola e Cabo-Verde. Com 15 anos começou a escrever as primeiras canções, tocando a guitarra com influências que vinham do Brasil, em especial da bossa nova.
Entre 2006 e 2009 conjugou a universidade em Lisboa com pequenas colaborações em diversos projectos de música e teatro. Na sua rota de viagem seguiu-se Barcelona, onde nasce o projecto “A minha embala”, cujo único álbum seria lançado dois anos mais tarde, em Junho de 2011. Mas foi em Madrid, cidade onde morou durante cerca de dois anos, que começou a fazer concertos acústicos a solo em bares e salas, interpretando versões de clássicos da música angolana, cabo-verdiana e brasileira, e também temas autorais. Procurando unir duas paixões – viajar e cantar – Aline actuou em diversas cidades como Paris, Dublin, Lisboa, Luanda, Bruxelas, Londres e Buenos Aires.
Depois de participar na edição de 2010 do Cantos na Maré, festival galego dedicado à lusofonia, a angolana decidiu mudar-se desta vez para a Santiago de Compostela e dedicar-se exclusivamente à música. Aí formou a banda que a acompanha actualmente: o contrabaixista cubano Jose Manuel Díaz e o percussionista galego Carlos Freire.
Em Setembro de 2011, entrou em estúdio para gravar o seu primeiro disco. “Clave Bantu” é uma produção independente que reúne um selecção de onze temas originais compostos pela angolana durante esses últimos quatro anos de viagens. Inclui ainda duas parcerias inéditas com dois escritores angolanos, José Eduardo Agualusa e Ondjaki. O disco, com arranjos de Aline e Jose Manuel Díaz, conta ainda com as participações especiais do multi-instrumentista brasileiro Sérgio Tannus e do trombonista português Rúben da Luz.
REDE DE MÚSICAS SOLTAS
aCentral Folque, Centro Galego de Música Popular
Este ciclo pertence á Rede que tá a deseñar o Centro Galego de Música Popular para que se adiran outros concellos e poda o público da Galiza ter acesso a artistas lonxanos e sorprendentes que camiñan polo noso pais.
Solta é música pretendidamente libre, que anda nos camiños e vén de cerna popular.
Unha rede posíbel entre artistas que queren aventurarse e non teñen a vida resolta.
As músicas soltas alimentan almas para soltarse. Músicas xovens para corazons xovens.
A rede recolle músicos que están en tránsito ou que moran no noso territorio.
aCentral Folque propón sete paradas nas músicas populares de Galiza, Cuba, Brasil e Angola.
Para que a xente desfrute dunha programación musical coidada e continuada.
Unha rede para descubrir que todo o que cae na rede non é peixe.